quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O mundo no sofá

Não sei exactamente há quanto tempo descobri o “CouchSurfing”, mas quando me explicaram exactamente do que se tratava, pensei que oferecer alojamento gratuito a quem está a viajar era uma ideia absolutamente vencedora (e era mesmo).

Esta é a forma que muitos viajantes têm de conhecer o mundo, sem que para isso tenham que gastar dinheiro em alojamento, o que não significa que só pessoas sem dinheiro é que recorram a este tipo de alojamento. Pessoalmente, pretendo apenas conhecer as cidades de outra perspectiva: do ponto de vista de quem a habita. Há ainda a possibilidade de conhecermos pessoas, de termos companhia para uma bebida ou para passar todo o dia connosco. Normalmente, as pessoas que nos recebem ou acompanham, dão sempre excelentes dicas.

Já recebi algumas pessoas e já fiquei em casa de várias pessoas. Não tive, até hoje, qualquer experiência que não tivesse corrido bem. Quando viajo e peço alojamento a outros “CouchSurfers”, acabo sempre por tentar compensar quem me vai receber, com alguma coisa tipicamente portuguesa (normalmente vinho ou doces), uma vez que não sou grande fã das coisas “completamente grátis”. Tem-me acontecido mais ou menos a mesma coisa (uma vez um escocês ofereceu-me whisky sem saber que eu não gostava. Ainda assim, lá se abriu a garrafa e celebrou-se).

Tento, quando recebo alguém, fazer um pequeno programa com os principais locais de interesse (fora dos roteiros turísticos), para dar uma perspectiva diferente sobre Lisboa. Como não tenho dias de férias para acompanhar toda gente, as noites são nossas. Há muita coisa para fazer nesta cidade e normalmente só fazemos quando temos visitas. Só por isso, já vale a pena.

A experiência de “CouchSurfing” dá-nos uma maior abertura de espírito. É maravilhosa a confiança que se estabelece entre estranhos.

O início de algumas viagens (mesmo na nossa própria casa) pode ser aqui: www.couchsurfing.org

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